domingo, agosto 13, 2006


Me descrever em algumas (poucas) linhas é me reduzir.
Nao há como dizer quem sou nesse pequeno espaço.
Eu sou a composição mal feita da tristesa com a alegria,
da estúpida esperaça com o ridiculo desencanto.

Eu sou a junção do nada com alguma coisa.
Sou o remendo de uma imensa vergonha com uma sem-vergonhice palhaça e inconveniente.
Sou um retálio de baixo auto-estima e um pedaço de metidez.
Eu costumo ser o exemplo do perdido e o ícone da insegurança.
Sou o melhor exemplo de chatisse, a representante do non-sense.
A maior boba que existe, a pessoa que menos sorri.

Nao tem como me escrever nessas linhas.

Minha intensidade de ver, sentir, cheirar e viver a vida é grande demais para discrição.
Minha vida é muito intensa, porque sou muito intensa.

Intensamente solitária, intensamente cheia de amigos.
Intensamente triste, intensamente feliz.
Intensamente esperançosa, intensamente desesperançosa.
Intensamente angustiada, intensamente relaxada.
Intensamente.

Tudo intensamente.

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