As vezes eu me sinto a pessoa mais estúpida do mundo
Ou a mais babaca
As vezes sinto que a vida me faz tomar rumos que eu não gostaria
Rumos contra mim mesmo
As vezes sinto que a vida me faz fazer e aceitar coisas
Que eu não queria
E nem deveria
As vezes a vida me faz ser quem não sou
Poe aços em mim
Que não correspondem ao meu ser
As vezes as pessoas agem tortamente comigo
E me sinto uma cega por opção
Porque mesmo não querendo ouvir as palavras dessas pessoas,
Mesmo não querendo aceitar o jeito que elas me tratam
Eu permito que façam o que querem comigo
Me sinto confusa
E perdida.
A confusão me faz pensar sobre o que quero
O que quero ser
O que quero construir
O que quero acreditar
Seria preciso
Dizer um basta,
Pôr um limite.
Mas eu não consigo.
E faço um metapoema que volta a primeira estrofe.
Me sinto enganada
Manipulada
E usada
Mas o engano só ocorre quando não sabemos dele
E eu sei.
A manipulação e o uso de nós mesmos só existe quando permitimos
E eu permito.
É que eu não consigo ser diferente
Não consigo agir de forma contrária.
Não consigo ser eu mesma
Mas quem sou eu?
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