domingo, outubro 15, 2006

O barquinho

Estranhos caminhos que a vida toma.
Já nem sei se sou alegre ou triste.

Minha vida é como um barco
Que quebrou o motor
E vaga pelo oceano,
pra lá e pra cá.

Horas a maré está alta,
Horas está baixa

Horas vem uma garrafa com um bilhete dentro
Horas nem um peixinho desses sem-vergonha passa por perto.

Horas passa um ou outro nadador e pede um repouso
Horas fico sozinha, ao léu,
Ouvindo as músicas que eu mesma canto.

Horas faz sol e decido me bronzear
Horas chove de dar medo.

Estranhos caminhos que a vida toma
Estranhos e tortuosos caminhos que eu tomo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Um outro beijinho, nessas horas de ócio e alegria.
:)

Anônimo disse...

Não conheço ainda o filósofo argentino, mas você já fez referência a ele em outro momento, vou procurar na faculdade e ver se encontro algo dele por lá, na biblioteca.
Não sei quem é o Ricardo Sassoni, também não sei qual é o texto do Nietzsche sobre o devir: estou sabendo pouco sobre Walter Koahn, R. Sassoni e texto do Nietzsche sobre devir!
Obrigada pelos parabéns. Depois do meu aniversário, o dia dos Professores é o que mais me emociona!
Beijocas.